Questões sobre Segundo Reinado

1- Com relação ao Brasil Imperial pode-se afirmar que a organização política do Segundo Reinado é percebida essencialmente como produto do triunfo da elite agrária. Isto teria motivado a população a compor o seguinte versinho:

Por subir Pedrinho ao trono
Não fique o povo contente
Não pode ser boa coisa
Subindo com a mesma gente.

Analisando o versinho acima podemos INFERIR que
A)    o Segundo Reinado foi um período de grandes transformações sociais.
B)    a figura inexpressiva do imperador possibilitou a adoção do voto livre e universal.
C)   os partidos passam a apoiar o imperador sem nenhum interesse político.
D)   a manutenção da elite agrária no poder impossibilitou as transformações econômicas e  sociais.
E)    as disputas políticas partidárias contribuíram para o surgimento do pluripartidarismo no Brasil.

2- O Segundo Reinado foi marcado por um conjunto de reformas políticas que pareciam dialogar com os diferentes grupos que controlavam os quadros políticos do Brasil naquela época. Esse comportamento político da época é geralmente justificado pelas conturbações experimentadas durante o Período Regencial, tempo em que diversos conflitos regionais se espalharam pelo país em oposição às decisões tomadas pelo governo central.
Fonte: Coleção Pitágoras. 1ª Série do ENSINO MÉDIO, 1999.

Analisando o texto e o fluxograma, podemos INFERIR que o sistema de governo adotado no Brasil em 1847 foi o
A)    Presidencialismo.
B)    Parlamentarismo.
C)   Socialismo.
D)   Anarquismo.
E)    Capitalismo.

3- Durante o Segundo Reinado a economia brasileira desenvolveu consideravelmente. Através dos grandes investimentos feitos por Irineu Evangelista Marinho, o Barão de Mauá, o Brasil teve o seu primeiro surto industrial. Este desenvolvimento industrial só foi possível devido à adoção de algumas medidas econômicas por parte do governo. Entre as principais medidas econômicas adotadas pelo governo CITA-SE:

A)    A adoção das protecionistas através das Tarifas Silva Ferraz.
B)    A renovação do Tratado de Comércio, Aliança e amizade com a Inglaterra.
C)   A adoção das Leis para Inglês ver que pôs fim no tráfico negreiro.
D)   O fim do Pacto Colonial e abertura dos portos às nações amigas.
E)    A adoção das Tarifas Alves Branco e da Lei Eusébio de Queirós que pôs fim no tráfico negreiro.

4- No Segundo Reinado, com a consolidação da aristocracia rural e escravista, nossa política externa passou a ter prioridade, orientando-se no sentido de evitar o fortalecimento da Argentina, Uruguai e Paraguai, mantendo-se o equilíbrio sul-americano. Além disso, surgiram tensões diplomáticas entre Brasil e Inglaterra relacionadas à questão da extinção do tráfico negreiro. Por várias décadas, conflitos sistemáticos foram deteriorando as relações entre os dois países, culminando na Questão Christie.
Os principais conflitos externos que Brasil se envolveu no Segundo Reinado foram, EXCETO:
A)    Questão Christie
B)    Guerra conta Oribe e Rosas
C)   Guerra da Cisplatina
D)   Guerra contra Aguirre
E)    Guerra do Paraguai

5- Analise o trecho:
“Mas o que é, no Brasil de meados do século XIX, o pitoresco e o genérico? Já se observou que a imagem que os brasileiros dão do país e a que os viajantes estrangeiros descrevem sempre foram radicalmente diversas. Ao excesso de exotismo procurado pelos estrangeiros, e que os faz insistir no aspecto africano da cidade baixa de Salvador ou na nudez das lavadeiras do Rio de Janeiro, se opõe nos brasileiros essa cegueira seletiva que passa, sob discreto silêncio, a onipresença do escravo.”

CUNHA, Manuela Carneiro da. Olhar escravo, ser olhado. In: CHRISTIANO JR. Escravos Brasileiros. São Paulo: Ex Libris, p.24.

De acordo com o texto, o Brasil do século XIX
A)    era um país exótico, cuja diversidade étnica e cultural era reverenciada tanto por nativos e estrangeiros
B)    chocava a todos os que o visitavam por sua negritude, já que a escravidão era tida como inconcebível nas grandes metrópoles europeias
C)   mantinha uma estrutura social definida por critérios raciais, o que era combatido pelos visitantes estrangeiros
D)   apresentava pouco desenvolvimento econômico e, por conseguinte, muita pobreza, o que repelia a presença de estrangeiros
E)    originava visões distintas e opostas, já que os estrangeiros consideravam a escravidão algo pitoresco e os brasileiros fingiam ignorá-la

6- Analise a tabela sobre os produtos de exportação do Brasil.
Analisando a tabela sobre a economia do Segundo Reinado podemos CONCLUIR que

A)    o Brasil deixou de ser um país monocultor e diversificou sua pauta de exportação sendo o café o principal produto exportado.
B)    a segunda fase da Revolução Industrial ocorrida a partir de 1850 contribuiu para que o algodão tornasse o produto mais exportado.
C)   o fim do tráfico negreiro ocorrido a partir de 1850 contribuiu para queda das exportações de café devido a falta de mão-de-obra.
D)   a entrada maciça de imigrantes ingleses ocorrida na segunda metade do século XIX, fez com que a Erva-mate tornasse o principal produto agrícola brasileiro.
E)    a diversificação da agricultura de exportação foi um dos fatores que contribuiu para o grande desenvolvimento  industrial brasileiro no final do século XIX.

7- “A lei 3353, de 13 de maio de 1888, foi o ponto culminante de um conjunto de transformações econômicas e sociais que, na segunda metade do século XIX, desencadearam o processo de transição do trabalho escravo para o trabalho livre no país. Essas transformações, que se chocavam com uma estrutura política centralista e unitária, foram fatores determinantes para a crise do Segundo Reinado e a consequente substituição do Império pela República”.
                                                                                                MELLO, Leonel Itaussu, História do Brasil. Ed. Scipione, São Paulo, 1999

Os principais fatores que contribuíram para a crise do Segundo Reinado foram, EXCETO

A)    A questão Religiosa.
B)    A questão Abolicionista.
C)   A questão Militar.
D)   A campanha Republicana.
E)    A Questão Christie.

8- Observe a caricatura.


 Fonte: NOVAES, Carlos Eduardo & LOBO, César. História do Brasil para principiantes. São Paulo, Ática, 1998.) 

Assinale a alternativa que CORRESPONDE ao episódio representado na charge e seu respectivo desdobramento para o fim da escravidão.
A)    O fortalecimento da campanha abolicionista e a preocupação da sociedade com as condições de vida do escravo  idoso.
B)    A Lei Saraiva-Cotegipe ou dos Sexagenários que concedia aos negros com mais de 65 anos a liberdade, embora poucos conseguiam chegar à  idade estipulada.
C)   Às Leis para Inglês, adotadas durante o período regencial tinham como objetivo diminuir as pressões inglesas para por  fim no tráfico negreiro.
D)   A Lei Eusébio de Queirós, adotada pelo governo como uma estratégia para promover o desenvolvimento industrial do país, desviando para a produção o capital utilizado na compra de escravos.
E)    Às pressões inglesas para o fim da escravidão tendo como objetivo o aumento do consumo de produtos manufaturados.

9-   Analise a charge.
                                      Fonte: NOVAES, Carlos Eduardo & LOBO, César. História do Brasil para principiantes. São Paulo, Ática, 1998.) 

A charge SATIRIZA

A)    A política educativa adotado por D. Pedro II como o objetivo de diminuir a marginalidade e o crescimento número de crianças escravas abandonadas.
B)    A Lei do Ventre Livre, concedia liberdade aos filhos de escravos nascidos a partir da época, porém deveriam permanecer sob a tutela do senhor até 21 anos para serem “educados”.
C)   À inserção dos filhos de escravos em programas educativos criados pelos ONGS que defendiam o fim da escravidão no Brasil.
D)   Aos programas de qualificação profissional juvenil criados pelo governo para formar e capacitar os jovens afros descendentes.
E)    As pressões da sociedade brasileira que defendiam o fim da escravidão e o aumento do número de escolas para os filhos dos escravos.

10 - Um dos maiores problemas enfrentados pelos proprietários de terras era o de que, uma vez que o imigrante conseguisse pagar as dívidas, ele poderia estabelecer-se por conta própria. Isso significa que ele poderia apossar-se de um pequeno lote de terra e estabelecer uma agricultura familiar, o que não interessava às pretensões agroexportadoras do Brasil. Durante o período colonial, a terra era livre porque o trabalho era escravo. Agora, com o trabalho livre, era necessário tornar a terra cativa.

Entre as medidas adotadas pelo governo para dificultar o acesso das pessoas à terra e manter a estrutura latifundiária no Brasil cita-se:

A)    a imigração pelo sitema de parceiria como forma de resolver a questão da falta de mão de obra devido ao fim do tráfico negreiro.
B)    a imigração subvencionada, política adotada pelo imperador como formar demanter o fornecimento de mão-de-obra para os engenhos do nordeste açucareiro.
C)   a servidão de contrato, política adotada pelos grandes fazendeiros como forma de garantiam o recebimento das dívidas contraídas pelos trabalhadores rurais.
D)   a Lei de Terras: lei que pôs fim ao regime de cesmarias e estabeleceu que a aquisição de terras devolutas deveria ser obtida através da compra.
E)    a criação do salário mínimo e a doação de terras aos imigrantes como formas de incentivar a vinda de mão-de-bra para  o Brasil.

11- (CESGRANRIO) A Proclamação da República, em 1889, está ligada a um conjunto de transformações econômicas, sociais e políticas ocorridas no Brasil, a partir de 1870, dentre as quais se inclui:
a) a universalização do voto com a reforma eleitoral de 1881, efetivada pelo Partido Liberal.
b) o desenvolvimento industrial do Rio de Janeiro e de São Paulo, criando uma classe operária combativa.
c) a progressiva substituição do trabalho escravo, culminando com a Abolição em 1888.
d) a concessão de autonomia provincial, que enfraqueceu o governo imperial.
e) o enfraquecimento do Exército, após as dificuldades e os insucessos durante a Guerra do Paraguai.


12- (FAAP) A Lei Eusébio de Queirós visava, a partir de 1850:
a) extinguir o casamento religioso
b) implantar o divórcio em substituição ao desquite
c) regularizar a prática do aborto
d) permitir legalmente a eutanásia
e) extinguir o tráfico negreiro


13- (FATEC) "O negro não só é o trabalhador dos campos, mas também o mecânico, não só racha a lenha e vai buscar água, mas também, com a habilidade de suas mãos, contribui para fabricar os luxos da vida civilizada. O brasileiro usa-o em todas as ocasiões e de todos os modos possíveis..."
                                                                                                 (Thomaz Nelson - 1846)


Com relação à utilização do trabalho escravo na economia brasileira do século XIX, é correto afirmar:
a) com a independência de 1822, a sociedade escravista se modificou profundamente, abrindo espaços para uma produção industrial voltada para o mercado interno.
b) a utilização do negro africano na economia colonial brasileira gerou um grande conflito entre os vários proprietários de terras que mantinham o monopólio de utilização do braço indígena.
c) devido a sua indolência e incapacidade física, o índio brasileiro não se adaptou ao trabalho escravo.
d) a utilização de ferramentas e máquinas foi muito restrita na sociedade escravista; com isso, o escravo negro foi o elemento principal de toda a atividade produtiva colonial.
e) a abolição da escravidão, em 1888, deve-se principalmente à resistência dos escravos nos quilombos e às idéias abolicionistas dos setores mercantis.


14- (FATEC) Em 4 de setembro de 1850, foi sancionada no Brasil a Lei Eusébio de Queirós (ministro da Justiça), que abolia o tráfico negreiro em nosso país. Em decorrência dessa lei, o governo imperial brasileiro aprovou outra, "a Lei de Terras".
Dentre as alternativas a seguir, assinale a correta.
a) A Lei de Terras facilitava a ocupação de propriedades pelos imigrantes que passaram a chegar ao Brasil.
b) A Lei de Terras dificultou a posse das terras pelos imigrantes, mas facilitou aos negros libertos o acesso a elas.
c) O governo imperial, temendo o controle das terras pelo coronéis, inspirou-se no "Act Homesteade" americano, para realizar uma distribuição de terras aos camponeses mais pobres.
d) A Lei de Terras visava a aumentar o valor das terras e obrigar os imigrantes a vender sua força de trabalho para os cafeicultores.
e) O objetivo do governo imperial, com esta lei, era proteger e regularizar a situação das dezenas de quilombos que existiam no Brasil.


15 - (FUVEST) Durante o Império, a economia brasileira foi marcada por sensível dependência em relação à Inglaterra e a outros países europeus. Essa situação foi alterada em 1844 com:
a) a substituição do livre-cambismo por medidas protecionistas, através da Tarifa Alves Branco.
b) a criação da Presidência do Conselho de Ministros, que fortaleceu a aristocracia rural.
c) a aprovação da Maioridade, que intensificou as relações econômicas com os Estados Unidos.
d) a eliminação do tráfico de escravos e a conseqüente liberação de capitais para novos investimentos.
e) o estabelecimento do Convênio de Taubaté com a intervenção do Estado na economia.


16 - (FUVEST) O Bill Aberdeem, aprovado pelo Parlamento inglês em 1845, foi:
a) uma lei que abolia a escravidão nas colônias inglesas do Caribe e da África.
b) uma lei que autorizava a marinha inglesa a apresar navios negreiros em qualquer parte do oceano.
c) um tratado pelo qual o governo brasileiro privilegiava a importação de mercadorias britânicas.
d) uma imposição legal de libertação dos rescém-nascidos, filhos de mãe escrava.
e) uma proibição de importação de produtos brasileiros para que não concorressem com os das colônias antilhanas.


17 - (FUVEST) O descontentamento do Exército, que culminou na Questão Militar no final do Império, pode ser atribuído:
a) às pressões exercidas pela Igreja junto aos militares para abolir a monarquia.
b) à propaganda do militarismo sul-americano na imprensa brasileira.
c) às tendências ultrademocráticas das forças armadas, que desejavam conceder maior participação política aos analfabetos.
d) à ambição de iniciar um programa de expansão imperialista na América Latina.
e) à predominância do poder civil que não prestigiava os militares e lhes proibia o debate político pela imprensa.


18- (FUVEST) "Naquela época não tinha maquinaria, meu pai trabalhava na enxada. Meu pai era de Módena, minha mãe era de Capri e ficaram muito tempo na roça. Depois a família veio morar nessa travessa da avenida Paulista; agora está tudo mudado, já não entendo nada dessas ruas".

Esse trecho de um depoimento de um descendente de imigrante, transcrito na obra MEMÓRIA E SOCIEDADE, de Ecléa Bosi, constitui um documento importante para a análise
a) do processo de crescimento urbano paulista no início do século atual, que desencadeou crises constantes entre fazendeiros de café e industriais.
b) da imigração européia para o Brasil, organizada pelos fazendeiros de café nas primeiras décadas do século XX, baseada em contratos de trabalho conhecidos como "sistema de parceria".
c) da imigração italiana, caracterizada pela contratação de mão-de-obra estrangeira para a lavoura cafeeira, e do posterior processo de migração e de crescimento urbano de São Paulo.
d) do percurso migratório italiano promovido pelos governos italiano e paulista, que organizavam a transferência de trabalhadores rurais para o setor manufatureiro.
e) da crise na produção cafeeira da primeira década do século XX, que forçou os fazendeiros paulistas a desempregar milhares de imigrantes italianos, acelerando o processo de industrialização.


19 - (FUVEST) No século XIX, a imigração européia para o Brasil foi um processo ligado:
a) a uma política oficial e deliberada de povoamento, desejosa de fixar contingentes brancos em áreas estratégicas e atender grupos de proprietários na obtenção de mão-de-obra.
b) a uma política organizada pelos abolicionistas para substituir paulatinamente a mão-de-obra escrava das regiões cafeeiras e evitar a escravização em novas áreas de povoamento no sul do país.
c) às políticas militares, estabelecidas desde D. João VI, para a ocupação das fronteiras do sul e para a constituição de propriedades de criação de gado destinadas à exportação de charque.
d) à política do partido liberal para atrair novos grupos europeus para as áreas agrícolas e implantar um meio alternativo de produção, baseado em minifúndios.
e) à política oficial de povoamento baseada nos contratos de parceria como forma de estabelecer mão-de-obra assalariada nas áreas de agricultura de subsistência e de exportação.


20 – (FUVEST) Há mais de um século, teve início no Brasil um processo de industrialização e crescimento urbano acelerado. Podemos identificar, como condições que favoreceram essas transformações:
a) a crise provocada pelo fim do tráfico de escravos que deu início à política de imigração e liberou capitais internacionais para a instalação de indústrias.
b) os lucros auferidos com a produção e a comercialização do café, que deram origem ao capital para a instalação de indústrias e importação de mão-de-obra estrangeira.
c) a crise da economia açucareira do nordeste que propiciou um intenso êxodo rural e a conseqüente aplicação de capitais no setor fabril em outras regiões brasileiras.
d) os capitais oriundos da exportação da borracha amazônica e da introdução de mão-de-obra assalariada nas áreas agrícolas cafeeiras.
e) a crise da economia agrícola cafeeira, com a abolição da escravatura, ocasionando a aplicação de capitais estrangeiros na produção fabril.


21 - (FUVEST) Nas atas dos debates parlamentares e nos jornais brasileiros da década de 1850, encontram-se muitas referências, positivas ou negativas, à Inglaterra.   Estas últimas, em geral, devem-se à irritação provocada em setores da sociedade brasileira por pressões exercidas pelo governo inglês para:
a) diminuir gradativamente a utilização de escravos na agricultura de exportação.
b) dar ao protestantismo o mesmo status de religião oficial que tinha o catolicismo.
c) impedir o julgamento por tribunais brasileiros de um oficial inglês que assassinou um cidadão brasileiro.
d) a extinção do tráfico de escravos, tendo seus objetivos sido alcançados em 1850.
e) subordinar a política externa brasileira a interesses Ingleses na África a na Ásia.


22 - (FUVEST) Durante o período em que o Brasil foi Império houve, entre outros fenômenos, a:
a) consolidação da unidade territorial e a organização da diplomacia.
b) predominância da cultura inglesa nos campos literário e das artes plásticas.
c) constituição de um mercado interno nacional, integrando todas as regiões do país.
d) incidência de guerras externas e a ausência de rebeliões internas nas províncias.
e) inclusão social dos índios e a abolição da escravidão negra.


23 - (Mackenzie) Sobre o parlamentarismo praticado durante quase todo o Segundo Reinado e a atuação dos partidos Liberal e Conservador, podemos afirmar que:

a) ambos colaboraram para suprimir qualquer fraude nas eleições e faziam forte oposição ao centralismo imperial.
b) as divergências entre ambos impediram períodos de conciliação, gerando acentuada instabilidade no sistema parlamentar.
c) organizado de baixo para cima, o parlamentarismo brasileiro chocou-se com os partidos Liberal e Conservador de composição elitista.
d) Liberal e Conservador, sem diferenças ideológicas significativas, alternavam-se no poder, sustentando o parlamentarismo de fachada, manipulado pelo imperador.
e) os partidos tinham sólidas bases populares e o parlamentarismo seguia e praticava rigidamente o modelo inglês.


24 - (Mackenzie) Segundo o historiador Bóris Fausto, o fim do regime monárquico resultou de uma série de fatores de diferentes relevâncias, destacando-se:
a) unicamente o xenofobismo despertado pelo Conde d'Eu, nos meios nacionalistas.
b) a disputa entre a Igreja e o Estado, sem dúvida, o fator prioritário na queda do regime.
c) a maior força política da época: os barões fluminenses, defensores da Abolição.
d) a aliança entre exército e burguesia cafeeira que, além da derrubada da monarquia, constituíram uma base social estável para o novo regime.
e) a doutrina positivista, defendida pelas elites e que se opunha a um executivo forte e reformista.


25 - (PUC-CAMP) Considere as seguintes afirmações:
I. O sistema de parceria foi a forma de contratação de mão-de-obra que conseguiu solucionar definitivamente o problema da cafeicultura.
II. Nos centros cafeicultores havia enormes dificuldades para a implantação de núcleos de colonização.
III. As principais regiões receptoras da imigração foram o Nordeste e o Vale do Paraíba.
IV. O progresso do trabalho livre foi em grande parte condicionado pela decadência do regime servil.
V. A eliminação do trabalho escravo tornava-se um imperativo da modernização e consolidação capitalista do país.

Em relação ao processo de imigração ocorrido no Brasil em fins do século XIX é correto somente:

a) I, III e V
b) II, III e IV
c) II, IV e V
d) I, II, III, IV
e) I, II, IV e V


26 - (PUC-CAMP) No dia seguinte Fabiano voltou à cidade, mas ao fechar o negócio notou que as operações de Sinha Vitória, como de costume, diferiam das do patrão. Reclamou e obteve a explicação habitual: a diferença era proveniente de juros.
Não se conformou: devia haver engano. Ele era bruto, sim senhor, via-se perfeitamente que era bruto, mas a mulher tinha miolo. Com certeza havia um erro no papel do branco. Não se descobriu o erro, e Fabiano perdeu os estribos. Passar a vida inteira assim no toco, entregando o que era dele de mão beijada! Estava direito aquilo? Trabalhar como negro e nunca arranjar carta de alforria!
            (Graciliano Ramos, "Vidas secas")


O texto menciona a "carta de alforria", que podia ser conquistada pelos próprios escravos no Brasil, quando estes:
a) abdicavam de suas práticas culturais e juravam fidelidade à Coroa e à Igreja.
b) provavam ascendência nobre ou status político em suas sociedades de origem.
c) rebelavam-se e eram classificados como insubordinados ou "forros".
d) tornavam-se escravos "de ganho", obtendo do Estado uma liberdade condicional.
e) pagavam um determinado valor equivalente a sua liberdade ou "manumissão".


27 - (PUC-PR) Em alguns livros, o período da história do Império Brasileiro entre 1850 a 1870 tem o seu nome elogiado como "empresário moderno, empreendedor, a presença de escravos em seus negócios, após a decretação do fim do tráfico em 1850, no entanto, compromete sua fama de abolicionista".
O texto se refere à chamada Era:

a) Ubá.
b) Itajubá.
c) Penedo.
d) Cotegipe.
e) Mauá.


28 - (UEL) "A autonomia das províncias é para nós mais que um interesse imposto pela solidariedade dos direitos e das relações provinciais, é um princípio cardeal e solene que inscrevemos na nossa bandeira."
O texto identifica um dos princípios que norteou, no Brasil,
a) a política desenvolvimentista.
b) o movimento republicano.
c) a semana de 22.
d) a campanha tenentista.
e) o regime absolutista.


29 - (UEL) "Os estrangeiros que chegavam ao Rio de Janeiro ou outras cidades costeiras ficavam espantados com os milhares de negros que viam carregando água, mercadorias e produtos, transportando seus senhores e senhoras em liteiras ou redes pelas ruas da cidade, ou vendendo uma grande variedade de produtos. Os proprietários de escravos exigiam seu trabalho, serviço e obediência totalmente amparados por uma complexa estrutura legal, pelo costume oficializado e pela doutrina da Igreja católica".
            (CONRAD, Robert Edgar. "Os Tumbeiros". São Paulo: Brasiliense, 1985. p. 7- 8.)


Com base no texto e nos conhecimentos sobre a escravidão no Brasil, considere as afirmativas a seguir.
I. O fluxo crescente do tráfico de escravos da África para o Brasil, até a primeira metade do século XIX, indica que a elite fundiária se negava a optar pelo sistema de trabalho livre.
II. As mortes freqüentes de escravos, por fugas, doenças, maus-tratos, entre outros, reduziram a mão-de-obra disponível e inviabilizaram o lucro proveniente do tráfico.
III. O discurso liberal de franceses e anglo-americanos demonstrava forte oposição à idéia de posse de seres humanos por outros da mesma espécie.
IV. Os proprietários de escravos brasileiros, durante a primeira metade do século XIX, concebiam a escravidão como um direito concedido pelo imperador e por Deus, defendendo-o como um privilégio natural.
Estão corretas apenas as afirmativas:
a) I e II.
b) I e IIII.
c) II e IV.
d) I, III e IV.

e) II, III e IV

Gabarito:

1- D / 2- B / 3- E / 4- C / 5- E / 6- A / 7- E / 8- B / 9- B / 10-D / 11–C / 12-E / 13-D / 14-D / 15-A / 16-B / 17-E / 18-C / 19-A / 20-B / 21-D / 22-A / 23-D / 24-D / 25-C / 26-E / 27-E / 28-B / 29-D

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