Por subir Pedrinho ao trono
Não fique o povo contente
Não pode ser boa coisa
Subindo com a mesma gente.
Não fique o povo contente
Não pode ser boa coisa
Subindo com a mesma gente.
Analisando o
versinho acima podemos INFERIR que
A)
o Segundo Reinado foi um período de
grandes transformações sociais.
B)
a figura inexpressiva do imperador
possibilitou a adoção do voto livre e universal.
C)
os partidos passam a apoiar o
imperador sem nenhum interesse político.
D)
a manutenção da elite agrária no
poder impossibilitou as transformações econômicas e sociais.
E)
as disputas políticas partidárias
contribuíram para o surgimento do pluripartidarismo no Brasil.
2- O Segundo Reinado
foi marcado por um conjunto de reformas políticas que pareciam dialogar com os
diferentes grupos que controlavam os quadros políticos do Brasil naquela época.
Esse comportamento político da época é geralmente justificado pelas
conturbações experimentadas durante o Período Regencial, tempo em que diversos
conflitos regionais se espalharam pelo país em oposição às decisões tomadas
pelo governo central.
Fonte: Coleção Pitágoras. 1ª Série do ENSINO MÉDIO, 1999.
Analisando o texto e o fluxograma, podemos INFERIR que o sistema de governo
adotado no Brasil em 1847 foi o
A)
Presidencialismo.
B)
Parlamentarismo.
C)
Socialismo.
D)
Anarquismo.
E)
Capitalismo.
3- Durante o
Segundo Reinado a economia brasileira desenvolveu consideravelmente. Através
dos grandes investimentos feitos por Irineu Evangelista Marinho, o Barão de
Mauá, o Brasil teve o seu primeiro surto industrial. Este desenvolvimento
industrial só foi possível devido à adoção de algumas medidas econômicas por
parte do governo. Entre as principais medidas econômicas adotadas pelo governo CITA-SE:
A) A adoção das protecionistas através das
Tarifas Silva Ferraz.
B) A renovação do Tratado de Comércio,
Aliança e amizade com a Inglaterra.
C) A adoção das Leis para Inglês ver que pôs
fim no tráfico negreiro.
D) O fim do Pacto Colonial e abertura dos
portos às nações amigas.
E) A adoção das Tarifas Alves Branco e da Lei
Eusébio de Queirós que pôs fim no tráfico negreiro.
4- No Segundo
Reinado, com a consolidação da aristocracia rural e escravista, nossa política
externa passou a ter prioridade, orientando-se no sentido de evitar o fortalecimento
da Argentina, Uruguai e Paraguai, mantendo-se o equilíbrio sul-americano. Além
disso, surgiram tensões diplomáticas entre Brasil e Inglaterra relacionadas à
questão da extinção do tráfico negreiro. Por várias décadas, conflitos
sistemáticos foram deteriorando as relações entre os dois países, culminando na
Questão Christie.
Os principais conflitos externos que Brasil se
envolveu no Segundo Reinado foram,
EXCETO:
A)
Questão Christie
B)
Guerra conta Oribe e Rosas
C)
Guerra da Cisplatina
D)
Guerra contra Aguirre
E)
Guerra do Paraguai
5- Analise o trecho:
“Mas o
que é, no Brasil de meados do século XIX, o pitoresco e o genérico? Já se
observou que a imagem que os brasileiros dão do país e a que os viajantes
estrangeiros descrevem sempre foram radicalmente diversas. Ao excesso de
exotismo procurado pelos estrangeiros, e que os faz insistir no aspecto
africano da cidade baixa de Salvador ou na nudez das lavadeiras do Rio de
Janeiro, se opõe nos brasileiros essa cegueira seletiva que passa, sob discreto
silêncio, a onipresença do escravo.”
CUNHA, Manuela Carneiro da. Olhar escravo, ser olhado. In: CHRISTIANO JR. Escravos Brasileiros. São Paulo: Ex Libris, p.24.
De acordo com o texto, o Brasil do século XIX
A)
era
um país exótico, cuja diversidade étnica e cultural era reverenciada tanto por
nativos e estrangeiros
B)
chocava
a todos os que o visitavam por sua negritude, já que a escravidão era tida como
inconcebível nas grandes metrópoles europeias
C)
mantinha
uma estrutura social definida por critérios raciais, o que era combatido pelos
visitantes estrangeiros
D)
apresentava
pouco desenvolvimento econômico e, por conseguinte, muita pobreza, o que
repelia a presença de estrangeiros
E)
originava
visões distintas e opostas, já que os estrangeiros consideravam a escravidão
algo pitoresco e os brasileiros fingiam ignorá-la
6- Analise a tabela sobre os produtos de exportação do Brasil.
Analisando a
tabela sobre a economia do Segundo Reinado podemos CONCLUIR que
A)
o Brasil deixou de ser um país monocultor e diversificou sua pauta
de exportação sendo o café o principal produto exportado.
B)
a segunda fase da Revolução Industrial ocorrida a partir de 1850
contribuiu para que o algodão tornasse o produto mais exportado.
C)
o fim do tráfico negreiro ocorrido a partir de 1850 contribuiu
para queda das exportações de café devido a falta de mão-de-obra.
D)
a entrada maciça de imigrantes ingleses ocorrida na segunda metade
do século XIX, fez com que a Erva-mate tornasse o principal produto agrícola
brasileiro.
E)
a diversificação da agricultura de exportação foi um dos fatores
que contribuiu para o grande desenvolvimento
industrial brasileiro no final do século XIX.
7- “A lei 3353, de 13
de maio de 1888, foi o ponto culminante de um conjunto de transformações
econômicas e sociais que, na segunda metade do século XIX, desencadearam o
processo de transição do trabalho escravo para o trabalho livre no país. Essas
transformações, que se chocavam com uma estrutura política centralista e
unitária, foram fatores determinantes para a crise do Segundo Reinado e a
consequente substituição do Império pela República”.
MELLO, Leonel Itaussu, História do Brasil. Ed. Scipione, São
Paulo, 1999
Os principais
fatores que contribuíram para a crise do Segundo Reinado foram, EXCETO
A)
A questão Religiosa.
B)
A questão Abolicionista.
C)
A questão Militar.
D)
A campanha Republicana.
E)
A Questão Christie.
8- Observe a caricatura.
Fonte: NOVAES, Carlos Eduardo & LOBO,
César. História do Brasil para
principiantes. São Paulo, Ática, 1998.)
Assinale a alternativa que CORRESPONDE
ao episódio representado na charge e seu respectivo desdobramento para o fim da
escravidão.
A)
O fortalecimento da campanha abolicionista e a preocupação da
sociedade com as condições de vida do escravo idoso.
B)
A Lei Saraiva-Cotegipe ou dos Sexagenários que concedia aos negros
com mais de 65 anos a liberdade, embora poucos conseguiam chegar à idade estipulada.
C)
Às Leis para Inglês, adotadas durante o período regencial tinham
como objetivo diminuir as pressões inglesas para por fim no tráfico negreiro.
D)
A Lei Eusébio de Queirós, adotada pelo governo como uma estratégia
para promover o desenvolvimento industrial do país, desviando para a produção o
capital utilizado na compra de escravos.
E)
Às pressões inglesas para o fim da escravidão tendo como objetivo
o aumento do consumo de produtos manufaturados.
9- Analise a charge.
Fonte: NOVAES, Carlos Eduardo & LOBO,
César. História do Brasil para
principiantes. São Paulo, Ática, 1998.)
A charge SATIRIZA
A)
A política educativa adotado por D. Pedro II como o objetivo de
diminuir a marginalidade e o crescimento número de crianças escravas
abandonadas.
B)
A Lei do Ventre Livre, concedia liberdade aos filhos de escravos
nascidos a partir da época, porém deveriam permanecer sob a tutela do senhor
até 21 anos para serem “educados”.
C)
À inserção dos filhos de escravos em programas educativos criados
pelos ONGS que defendiam o fim da escravidão no Brasil.
D)
Aos programas de qualificação profissional juvenil criados pelo
governo para formar e capacitar os jovens afros descendentes.
E)
As pressões da sociedade brasileira que defendiam o fim da
escravidão e o aumento do número de escolas para os filhos dos escravos.
10 - Um dos maiores problemas enfrentados pelos proprietários de terras era o
de que, uma vez que o imigrante conseguisse pagar as dívidas, ele poderia
estabelecer-se por conta própria. Isso significa que ele poderia apossar-se de
um pequeno lote de terra e estabelecer uma agricultura familiar, o que não
interessava às pretensões agroexportadoras do Brasil. Durante o período
colonial, a terra era livre porque o trabalho era escravo. Agora, com o
trabalho livre, era necessário tornar a terra cativa.
Entre as medidas adotadas pelo governo para
dificultar o acesso das pessoas à terra e manter a estrutura latifundiária no
Brasil cita-se:
A)
a imigração pelo sitema de parceiria como forma de resolver a questão da
falta de mão de obra devido ao fim do tráfico negreiro.
B)
a imigração subvencionada, política adotada pelo imperador como formar
demanter o fornecimento de mão-de-obra para os engenhos do nordeste açucareiro.
C)
a servidão de contrato, política adotada pelos grandes fazendeiros como
forma de garantiam o recebimento das dívidas contraídas pelos trabalhadores rurais.
D)
a Lei de Terras: lei que pôs fim ao regime de cesmarias e estabeleceu que
a aquisição de terras devolutas deveria ser obtida através da compra.
E)
a criação do salário mínimo e a doação de terras aos imigrantes como
formas de incentivar a vinda de mão-de-bra para
o Brasil.
11- (CESGRANRIO) A Proclamação da República, em 1889, está ligada a um conjunto de
transformações econômicas, sociais e políticas ocorridas no Brasil, a partir de
1870, dentre as quais se inclui:
a) a universalização do voto com a
reforma eleitoral de 1881, efetivada pelo Partido Liberal.
b) o desenvolvimento industrial do
Rio de Janeiro e de São Paulo, criando uma classe operária combativa.
c) a progressiva substituição do
trabalho escravo, culminando com a Abolição em 1888.
d) a concessão de autonomia
provincial, que enfraqueceu o governo imperial.
e) o enfraquecimento do Exército,
após as dificuldades e os insucessos durante a Guerra do Paraguai.
12- (FAAP) A Lei Eusébio de Queirós
visava, a partir de 1850:
a) extinguir o casamento religioso
b) implantar o divórcio em
substituição ao desquite
c) regularizar a prática do aborto
d) permitir legalmente a eutanásia
e) extinguir o tráfico negreiro
13- (FATEC) "O negro não só é o trabalhador dos campos, mas também o mecânico,
não só racha a lenha e vai buscar água, mas também, com a habilidade de suas
mãos, contribui para fabricar os luxos da vida civilizada. O brasileiro usa-o
em todas as ocasiões e de todos os modos possíveis..."
(Thomaz
Nelson - 1846)
Com relação
à utilização do trabalho escravo na economia brasileira do século XIX, é
correto afirmar:
a) com a independência de 1822, a
sociedade escravista se modificou profundamente, abrindo espaços para uma
produção industrial voltada para o mercado interno.
b) a utilização do negro africano na
economia colonial brasileira gerou um grande conflito entre os vários
proprietários de terras que mantinham o monopólio de utilização do braço
indígena.
c) devido a sua indolência e
incapacidade física, o índio brasileiro não se adaptou ao trabalho escravo.
d) a utilização de ferramentas e
máquinas foi muito restrita na sociedade escravista; com isso, o escravo negro
foi o elemento principal de toda a atividade produtiva colonial.
e) a abolição da escravidão, em 1888,
deve-se principalmente à resistência dos escravos nos quilombos e às idéias
abolicionistas dos setores mercantis.
14- (FATEC) Em 4 de setembro de 1850, foi sancionada no Brasil a Lei Eusébio de
Queirós (ministro da Justiça), que abolia o tráfico negreiro em nosso país. Em
decorrência dessa lei, o governo imperial brasileiro aprovou outra, "a Lei
de Terras".
Dentre as
alternativas a seguir, assinale a correta.
a) A Lei de Terras facilitava a
ocupação de propriedades pelos imigrantes que passaram a chegar ao Brasil.
b) A Lei de Terras dificultou a posse
das terras pelos imigrantes, mas facilitou aos negros libertos o acesso a elas.
c) O governo imperial, temendo o
controle das terras pelo coronéis, inspirou-se no "Act Homesteade"
americano, para realizar uma distribuição de terras aos camponeses mais pobres.
d) A Lei de Terras visava a aumentar
o valor das terras e obrigar os imigrantes a vender sua força de trabalho para
os cafeicultores.
e) O objetivo do governo imperial,
com esta lei, era proteger e regularizar a situação das dezenas de quilombos
que existiam no Brasil.
15 - (FUVEST) Durante o Império, a economia brasileira foi marcada por sensível
dependência em relação à Inglaterra e a outros países europeus. Essa situação
foi alterada em 1844 com:
a) a substituição do livre-cambismo
por medidas protecionistas, através da Tarifa Alves Branco.
b) a criação da Presidência do
Conselho de Ministros, que fortaleceu a aristocracia rural.
c) a aprovação da Maioridade, que
intensificou as relações econômicas com os Estados Unidos.
d) a eliminação do tráfico de
escravos e a conseqüente liberação de capitais para novos investimentos.
e) o estabelecimento do Convênio de
Taubaté com a intervenção do Estado na economia.
16 - (FUVEST) O Bill Aberdeem, aprovado pelo Parlamento inglês em 1845, foi:
a) uma lei que abolia a escravidão
nas colônias inglesas do Caribe e da África.
b) uma lei que autorizava a marinha
inglesa a apresar navios negreiros em qualquer parte do oceano.
c) um tratado pelo qual o governo
brasileiro privilegiava a importação de mercadorias britânicas.
d) uma imposição legal de libertação
dos rescém-nascidos, filhos de mãe escrava.
e) uma proibição de importação de
produtos brasileiros para que não concorressem com os das colônias antilhanas.
17 - (FUVEST) O descontentamento do Exército, que culminou na Questão Militar no final
do Império, pode ser atribuído:
a) às pressões exercidas pela Igreja
junto aos militares para abolir a monarquia.
b) à propaganda do militarismo
sul-americano na imprensa brasileira.
c) às tendências ultrademocráticas
das forças armadas, que desejavam conceder maior participação política aos
analfabetos.
d) à ambição de iniciar um programa
de expansão imperialista na América Latina.
e) à predominância do poder civil que
não prestigiava os militares e lhes proibia o debate político pela imprensa.
18- (FUVEST) "Naquela época não tinha maquinaria, meu pai trabalhava na enxada.
Meu pai era de Módena, minha mãe era de Capri e ficaram muito tempo na roça.
Depois a família veio morar nessa travessa da avenida Paulista; agora está tudo
mudado, já não entendo nada dessas ruas".
Esse trecho
de um depoimento de um descendente de imigrante, transcrito na obra MEMÓRIA E
SOCIEDADE, de Ecléa Bosi, constitui um documento importante para a análise
a) do processo de crescimento urbano
paulista no início do século atual, que desencadeou crises constantes entre
fazendeiros de café e industriais.
b) da imigração européia para o
Brasil, organizada pelos fazendeiros de café nas primeiras décadas do século
XX, baseada em contratos de trabalho conhecidos como "sistema de parceria".
c) da imigração italiana,
caracterizada pela contratação de mão-de-obra estrangeira para a lavoura
cafeeira, e do posterior processo de migração e de crescimento urbano de São
Paulo.
d) do percurso migratório italiano
promovido pelos governos italiano e paulista, que organizavam a transferência
de trabalhadores rurais para o setor manufatureiro.
e) da crise na produção cafeeira da
primeira década do século XX, que forçou os fazendeiros paulistas a desempregar
milhares de imigrantes italianos, acelerando o processo de industrialização.
19 - (FUVEST) No século XIX, a imigração européia para o Brasil foi um processo ligado:
a) a uma política oficial e
deliberada de povoamento, desejosa de fixar contingentes brancos em áreas
estratégicas e atender grupos de proprietários na obtenção de mão-de-obra.
b) a uma política organizada pelos
abolicionistas para substituir paulatinamente a mão-de-obra escrava das regiões
cafeeiras e evitar a escravização em novas áreas de povoamento no sul do país.
c) às políticas militares,
estabelecidas desde D. João VI, para a ocupação das fronteiras do sul e para a
constituição de propriedades de criação de gado destinadas à exportação de
charque.
d) à política do partido liberal para
atrair novos grupos europeus para as áreas agrícolas e implantar um meio
alternativo de produção, baseado em minifúndios.
e) à política oficial de povoamento
baseada nos contratos de parceria como forma de estabelecer mão-de-obra
assalariada nas áreas de agricultura de subsistência e de exportação.
20 – (FUVEST) Há mais de um século, teve início no Brasil um processo de
industrialização e crescimento urbano acelerado. Podemos identificar, como
condições que favoreceram essas transformações:
a) a crise provocada pelo fim do
tráfico de escravos que deu início à política de imigração e liberou capitais
internacionais para a instalação de indústrias.
b) os lucros auferidos com a produção
e a comercialização do café, que deram origem ao capital para a instalação de
indústrias e importação de mão-de-obra estrangeira.
c) a crise da economia açucareira do
nordeste que propiciou um intenso êxodo rural e a conseqüente aplicação de
capitais no setor fabril em outras regiões brasileiras.
d) os capitais oriundos da exportação
da borracha amazônica e da introdução de mão-de-obra assalariada nas áreas
agrícolas cafeeiras.
e) a crise da economia agrícola
cafeeira, com a abolição da escravatura, ocasionando a aplicação de capitais
estrangeiros na produção fabril.
21 - (FUVEST) Nas atas dos debates parlamentares e nos jornais brasileiros da década de
1850, encontram-se muitas referências, positivas ou negativas, à
Inglaterra. Estas últimas, em geral, devem-se à irritação provocada
em setores da sociedade brasileira por pressões exercidas pelo governo inglês
para:
a) diminuir gradativamente a
utilização de escravos na agricultura de exportação.
b) dar ao protestantismo o mesmo
status de religião oficial que tinha o catolicismo.
c) impedir o julgamento por tribunais
brasileiros de um oficial inglês que assassinou um cidadão brasileiro.
d) a extinção do tráfico de escravos,
tendo seus objetivos sido alcançados em 1850.
e) subordinar a política externa
brasileira a interesses Ingleses na África a na Ásia.
22 - (FUVEST) Durante o período em que o Brasil foi Império houve, entre outros
fenômenos, a:
a) consolidação da unidade
territorial e a organização da diplomacia.
b) predominância da cultura inglesa
nos campos literário e das artes plásticas.
c) constituição de um mercado interno
nacional, integrando todas as regiões do país.
d) incidência de guerras externas e a
ausência de rebeliões internas nas províncias.
e) inclusão social dos índios e a
abolição da escravidão negra.
23 - (Mackenzie) Sobre o parlamentarismo praticado durante quase todo o Segundo Reinado e
a atuação dos partidos Liberal e Conservador, podemos afirmar que:
a) ambos
colaboraram para suprimir qualquer fraude nas eleições e faziam forte oposição
ao centralismo imperial.
b) as divergências entre ambos
impediram períodos de conciliação, gerando acentuada instabilidade no sistema
parlamentar.
c) organizado de baixo para cima, o
parlamentarismo brasileiro chocou-se com os partidos Liberal e Conservador de
composição elitista.
d) Liberal e Conservador, sem
diferenças ideológicas significativas, alternavam-se no poder, sustentando o
parlamentarismo de fachada, manipulado pelo imperador.
e) os partidos tinham sólidas bases
populares e o parlamentarismo seguia e praticava rigidamente o modelo inglês.
24 - (Mackenzie) Segundo o historiador Bóris Fausto, o fim do regime monárquico resultou
de uma série de fatores de diferentes relevâncias, destacando-se:
a) unicamente o xenofobismo
despertado pelo Conde d'Eu, nos meios nacionalistas.
b) a disputa entre a Igreja e o
Estado, sem dúvida, o fator prioritário na queda do regime.
c) a maior força política da época:
os barões fluminenses, defensores da Abolição.
d) a aliança entre exército e
burguesia cafeeira que, além da derrubada da monarquia, constituíram uma base
social estável para o novo regime.
e) a doutrina positivista, defendida
pelas elites e que se opunha a um executivo forte e reformista.
25 - (PUC-CAMP) Considere as seguintes afirmações:
I. O
sistema de parceria foi a forma de contratação de mão-de-obra que conseguiu
solucionar definitivamente o problema da cafeicultura.
II. Nos
centros cafeicultores havia enormes dificuldades para a implantação de núcleos
de colonização.
III. As
principais regiões receptoras da imigração foram o Nordeste e o Vale do
Paraíba.
IV. O
progresso do trabalho livre foi em grande parte condicionado pela decadência do
regime servil.
V. A
eliminação do trabalho escravo tornava-se um imperativo da modernização e
consolidação capitalista do país.
Em relação
ao processo de imigração ocorrido no Brasil em fins do século XIX é correto
somente:
a) I, III e V
b) II, III e IV
c) II, IV e V
d) I, II, III, IV
e) I, II, IV e V
26 - (PUC-CAMP) No dia seguinte Fabiano voltou à cidade, mas ao fechar o negócio notou
que as operações de Sinha Vitória, como de costume, diferiam das do patrão.
Reclamou e obteve a explicação habitual: a diferença era proveniente de juros.
Não se
conformou: devia haver engano. Ele era bruto, sim senhor, via-se perfeitamente
que era bruto, mas a mulher tinha miolo. Com certeza havia um erro no papel do
branco. Não se descobriu o erro, e Fabiano perdeu os estribos. Passar a vida
inteira assim no toco, entregando o que era dele de mão beijada! Estava direito
aquilo? Trabalhar como negro e nunca arranjar carta de alforria!
(Graciliano Ramos, "Vidas secas")
O texto
menciona a "carta de alforria", que podia ser conquistada pelos
próprios escravos no Brasil, quando estes:
a) abdicavam de suas práticas
culturais e juravam fidelidade à Coroa e à Igreja.
b) provavam ascendência nobre ou
status político em suas sociedades de origem.
c) rebelavam-se e eram classificados
como insubordinados ou "forros".
d) tornavam-se escravos "de
ganho", obtendo do Estado uma liberdade condicional.
e) pagavam um determinado valor
equivalente a sua liberdade ou "manumissão".
27 - (PUC-PR) Em alguns livros, o período da história do Império Brasileiro entre 1850
a 1870 tem o seu nome elogiado como "empresário moderno, empreendedor, a
presença de escravos em seus negócios, após a decretação do fim do tráfico em
1850, no entanto, compromete sua fama de abolicionista".
O texto se
refere à chamada Era:
a) Ubá.
b) Itajubá.
c) Penedo.
d) Cotegipe.
e) Mauá.
28 - (UEL) "A autonomia das províncias é para nós mais que um interesse
imposto pela solidariedade dos direitos e das relações provinciais, é um
princípio cardeal e solene que inscrevemos na nossa bandeira."
O texto
identifica um dos princípios que norteou, no Brasil,
a) a política desenvolvimentista.
b) o movimento republicano.
c) a semana de 22.
d) a campanha tenentista.
e) o regime absolutista.
29 - (UEL) "Os estrangeiros que chegavam ao Rio de Janeiro ou outras cidades
costeiras ficavam espantados com os milhares de negros que viam carregando
água, mercadorias e produtos, transportando seus senhores e senhoras em
liteiras ou redes pelas ruas da cidade, ou vendendo uma grande variedade de produtos.
Os proprietários de escravos exigiam seu trabalho, serviço e obediência
totalmente amparados por uma complexa estrutura legal, pelo costume
oficializado e pela doutrina da Igreja católica".
(CONRAD, Robert Edgar. "Os Tumbeiros". São Paulo: Brasiliense, 1985.
p. 7- 8.)
Com base no
texto e nos conhecimentos sobre a escravidão no Brasil, considere as
afirmativas a seguir.
I. O fluxo
crescente do tráfico de escravos da África para o Brasil, até a primeira metade
do século XIX, indica que a elite fundiária se negava a optar pelo sistema de
trabalho livre.
II. As
mortes freqüentes de escravos, por fugas, doenças, maus-tratos, entre outros,
reduziram a mão-de-obra disponível e inviabilizaram o lucro proveniente do
tráfico.
III. O
discurso liberal de franceses e anglo-americanos demonstrava forte oposição à
idéia de posse de seres humanos por outros da mesma espécie.
IV. Os
proprietários de escravos brasileiros, durante a primeira metade do século XIX,
concebiam a escravidão como um direito concedido pelo imperador e por Deus,
defendendo-o como um privilégio natural.
Estão
corretas apenas as afirmativas:
a) I e II.
b) I e IIII.
c) II e IV.
d) I, III e IV.
e) II, III e IV
Gabarito:
1- D / 2- B / 3- E / 4- C / 5- E / 6- A / 7- E / 8- B / 9- B / 10-D / 11–C / 12-E / 13-D / 14-D / 15-A / 16-B / 17-E / 18-C
/ 19-A / 20-B / 21-D / 22-A / 23-D / 24-D / 25-C / 26-E / 27-E / 28-B / 29-D
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